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UM RIO QUE REPRESENTA A VONTADE DE DEUS

  • Foto do escritor: ibbrooklinsp
    ibbrooklinsp
  • há 3 dias
  • 3 min de leitura

“Eliseu lhe mandou um mensageiro, dizendo: Vá e lave-se sete vezes no Jordão, e a sua carne será restaurada, e você ficará limpo. Mas Naamã ficou indignado e se foi, dizendo: Eu pensava que ele certamente sairia para falar comigo, ficaria em pé, invocaria o nome do Senhor, seu Deus, passaria a mão sobre o lugar da lepra e restauraria o leproso.” (II Reis 5.10-11)


Certo autor escreveu que o melhor lugar para se ficar é no centro da vontade de Deus. Entretanto, esse tem sido o dilema de muitos, desde Adão, quando confrontados entre a vontade de Deus e a sua própria vontade. No Jardim do Éden, o Senhor havia lhe dado alguma instrução. “E o Senhor Deus ordenou ao homem: De toda árvore do jardim você pode comer livremente, mas da árvore do conhecimento do bem e do mal você não deve comer; porque, no dia em que dela comer, você certamente morrerá.” (Gn 2.16-17). A serpente ao oferecer do fruto proibido disse à mulher “é certo que não morrereis” (Gn 3.4). A vontade humana não suportou, e cedeu à oferta da serpente.

Naamã era leproso e queria se ver livre da sua doença. De onde ele veio havia rios maravilhosos, melhores do que o Rio Jordão.

Mas, qual era a vontade de Deus? Ou melhor, qual era a orientação de Deus? Que ele deveria se banhar no Rio Jordão para ser curado. Ele não quis obedecer. Deu então, várias desculpas: “O profeta nem veio falar comigo! Ele nem invocou o Nome do Senhor! Ele não impôs as mãos sobre a minha enfermidade! Eu esperava ser restaurado de uma maneira mais comum!”

Quem foi que disse que Deus age conforme os nossos métodos? Paulo, quando escreve aos romanos, faz algumas perguntas: “Ó profundidade da riqueza, tanto da sabedoria como do conhecimento de Deus! Quão inexplicáveis são os seus juízos, e quão insondáveis são os seus caminhos! 34 Pois quem conheceu a mente do Senhor? Ou quem foi o seu conselheiro? 35 Ou quem primeiro deu alguma coisa a Deus para que isso lhe seja restituído?” (Rm 11.33-35). Não é o rio que cura, nem as mãos que são impostas sobre as cabeças dos enfermos. Mas, Deus é quem age, da Sua maneira. Em Filipenses 2.13, o apóstolo Paulo nos ensina que “Deus é o que opera em vós (nós) tanto o querer como o efetuar, segundo a Sua boa vontade!”

Podem-se obedecer a muitas vontades: Uns obedecem às vozes e convites de amigos. São conhecidos no mundo como “Maria vai com as outras”. Outros obedecem à sua própria vontade, às vezes motivados pelo orgulho ou por vaidade, ou porque acham que a vida pode ser vivida naturalmente e Deus não precisa se envolver com tudo que diz respeito à sua vida. Outros ainda obedecem às pressões emocionais ou psicológicas e são motivados às vezes pelo mundo, ou pela vergonha de ser taxado de covarde, então decidem por qualquer coisa, como se a vida fosse um jogo de loteria. A obediência é a chave do sucesso. Em Lucas 22.42 lemos que Jesus fez uma oração bastante sincera ao Pai. Era como se dissesse ao Pai que por Ele Jesus não morreria na cruz por nós. Porém, o Senhor Jesus declara ao Pai: “... todavia não se faça a minha vontade, mas a tua.” Qual é o rumo que você quer dar à sua vida? Que decisões você tem a tomar? Onde está a sua vontade? Em que rio você quer mergulhar? Pergunte a Deus e então mergulhe no rio certo: o rio da vontade de Deus.

Que assim seja, para a glória de Deus! Amém. Pr. Carlos Jones

Pastor Titular da IBBrooklin

 
 
 

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