RETIDÃO SEM SINCERIDADE
- ibbrooklinsp
- 13 de nov.
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“Amazias fez o que era reto aos olhos do Senhor, mas não com coração íntegro.” (2 Crônicas 25:2)
Em uma sociedade dominada pela mídia, boas intenções e sinceridade nem sempre são valorizadas. O que conta mais, infelizmente, é a aparência; o que pode ser visto pelos outros. Jesus combateu esse tipo de comportamento em Mateus 23.5: “Praticam todas as suas obras a fim de serem vistos pelos outros; pois alargam os seus filactérios e alongam as franjas de suas capas”, se referindo ao comportamento dos mestres da lei; e também quando ensinava sobre a oração: “E, quando orarem, não sejam como os hipócritas, que gostam de orar em pé nas sinagogas e nos cantos das praças, para serem vistos pelos outros. Em verdade lhes digo que eles já receberam a sua recompensa.” (Mateus 6.5).
Não é que aparência não tenha nenhum tipo de importância, até porque o que Cristo fez e faz nas nossas vidas precisa ser conhecido pelo mundo: “Vocês são a luz do mundo. Não se pode esconder uma cidade situada no alto de um monte. Nem se acende uma lamparina para colocá-la debaixo de um cesto, mas num lugar adequado onde ilumina bem todos os que estão na casa. Assim brilhe também a luz de vocês diante dos outros, para que vejam as boas obras que vocês fazem e glorifiquem o Pai de vocês, que está nos céus.” (Mateus 5.14-16); como também é extremamente importante que demos bom testemunho e fujamos da aparência do mal: “Abstenham-se de toda forma de mal.” (1 Tessalonicenses 5.22).
O versículo em destaque conta a história do rei Amazias. Ele reinou sobre o reino de Judá por 29 anos e, de acordo com as aparências, fez o que era correto. Foi um bom rei, cumpriu bem com o seu papel diante do povo (v.5), seguiu as orientações da Lei (v.3), mas não obedeceu ao Senhor de todo o coração. Ele foi, na melhor das hipóteses, vacilante. Diante de uma guerra contra os edomitas, orientado por um homem de Deus, dispensou os guerreiros de Israel, mas reclamou do investimento financeiro desperdiçado. Ao voltar da guerra, ao invés de agradecer ao Senhor, ofereceu sacrifícios aos deuses dos filhos de Seir (v.14), a nação derrotada. Confrontado pelo profeta de Deus, não se arrependeu, mas seu coração se encheu de orgulho, o que causou sua ruína (vs.19-24).
Pessoas que estão preocupadas demasiadamente pela forma como são vistas, a) Mantém a aparência para manter o status; b) Quando confrontadas, mostram quem realmente são, e; c) Justificam o pecado, mas com aparência de devoção.
Que não caiamos no mesmo erro do rei Amazias. “É melhor obedecer do que sacrificar” (1 Samuel 15.22). Um “coração quebrantado e contrito, não o desprezarás, ó Deus.” (Salmos 51.17). Que não cedamos aos apelos da nossa sociedade de viver uma vida de boas aparências nas telas, mas com um coração afastado da presença do Senhor. Que sejamos sinceros diante do nosso Deus, até porque, dele, nada podemos esconder. Aquele que conhece profundamente o coração humano é especialista em nos levar de volta aos seus santos e retos caminhos.
Pr. Raphael Brasilio
Equipe Pastoral da Igreja Batista do Brooklin


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