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E OS MAIS FRACOS?

  • Foto do escritor: ibbrooklinsp
    ibbrooklinsp
  • há 3 dias
  • 3 min de leitura

“Irmãos, se alguém for surpreendido em alguma falta, vocês, que são espirituais, restaurem essa pessoa com espírito de brandura. E que cada um tenha cuidado para que não seja também tentado. Levem as cargas uns dos outros e, assim, estarão cumprindo a lei de Cristo. Porque, se alguém julga ser alguma coisa, não sendo nada, engana a si mesmo. Mas que cada um examine o seu próprio modo de agir e, então, terá motivo de gloriar-se unicamente em si e não em outro.”  (Gálatas 6.1-4)


O apóstolo Paulo após haver combatido eficaz e severamente aos gálatas por causa dos problemas existentes com respeito à Lei de Moisés e à Lei de Cristo, começa a fazer uma série de admoestações, os licenciosos judaizantes iriam apanhá-lo literalmente e usarem um forte argumento no sentido de que Paulo havia ensinado libertinagem em vez de liberdade cristã. Assim sendo, o apóstolo combate logo, antes que venha nova heresia. Entre outras coisas, nos orienta como tratar com um irmão mais fraco.

Em primeiro lugar, devemos procurar restaurá-lo (6.1b). Que significa restaurar? Melhorar, equilibrar, aperfeiçoar, colocar no lugar certo; voltar ao lugar correto no corpo de Cristo, a igreja. Como restaurar? Com espírito de brandura. Com espírito de mansidão: mostrando verdadeiro exemplo.


Em segundo lugar, devemos levar-lhe os fardos (6.2). Não devemos olhar para nós mesmos. Devemos atentar para o que é dos outros. O fardo é o peso do pecado – tristeza, preocupação, sentimento de culpa e desejo de fuga. É um fardo mais leve que a lei de Moisés. É a lei de Cristo, a lei do amor.

Em terceiro lugar, devemos ser humildes (6.3). Não nos julgarmos ser alguma coisa. Reivindicar a superioridade espiritual sobre o irmão caído. Não devemos fazer comparações entre nós e os outros. A autossuficiência deve ser afastada de nós. O que fizermos não contemos aos outros, mas a nós mesmos e a Deus (II Co 10.18). Devemos ver se a nossa vida está sendo frutífera. A videira que Jesus amaldiçoou, não tinha folhas nem frutos.

Finalmente, devemos ser laboriosos (6.4):



1. Provar este labor para todos que nos conhecem: Testar o que temos feito. Fazer uma avaliação constante de nossa vida; Não pensar de si além do que convém (Rm 12.3); Pensar na medida da fé: Sabendo que a fé é a balança que pesa os valores espirituais. Sabendo também que pesa a altura espiritual.

2. Não sermos desconfiados: Precisamos crer no que os outros dizem. Não duvidarmos amargamente de todos. Considerar-nos perante Deus e a pessoa como nada valendo.

3. Não devemos ter o direito de censurar: Porque não temos feito quase nada. Porque somos fragmentos para Deus. Porque devemos nos considerar servos inúteis após termos feito tudo (Lc 17.10).

Cada um de nós é uma joia preciosa para Deus. Nada valíamos, todavia, pelo sangue de Jesus Cristo, fomos comprados por alto preço. Ainda não somos nada e não temos de que nos gloriar a não ser na cruz de Cristo. Assim sendo a nossa atitude para com os outros deve ser acima de tudo fraternal. Devemos deixar que Deus julgue e tome vingança e nunca nos julgarmos com esta autoridade. “Irmãos, se alguém for surpreendido em alguma falta, vocês, que são espirituais, restaurem essa pessoa com espírito de brandura. E que cada um tenha cuidado para que não seja também tentado.” (v.1).


Pr. Carlos Jones

Pastor Titular da IBBrooklin

 
 
 

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